Letra de
Distorção

Entre maquinários
Plantas de concreto
A poesia a cabo
Mais um espaço aberto
Eu vou gritar
É isso que eu queria fazer
Talvez as ilusões
Aquilo que eu queria dizer, que eu queria dizer
Mas nem sempre é o que queremos
Nem sempre é o que podemos, mas cremos
Que seremos eternos até que dure
Mas seguimos na paz, sem mais, sagaz
Quem não ta com nóis
Tá sempre correndo atrás
Eu não vou mudar
Eu não vou mudar, eu não vou mudar, não dá, não dá, não dá (2x)
Nos labirintos da vida
A gente se instiga
Sem tentar imaginar
Sem medo de se perder
Sem tentar, se expressar
Conversa, se vira loco
Eu não curto blá, blá, blá
Na tv só ta rolando
O que eles querem informar
Eu não vou mudar
Eu não vou mudar, não dá, não dá, não dá
Eu não vou mudar, não dá, não dá, não dá
Eu não vou mudar, não dá, não dá, não dá
Eu não vou mudar, não dá, não dá, não dá
ôôôôôôô não dá não dá não dá não dá não dá
ôôôôôôô não dá não dá não dá não dá não dá
Sem máquinas, nem plantas, só concreto
A poesia acabou
Menos espaço aberto
Eu vou lutar
É isso que eu queria fazer
Talvez as ilusões
Aquilo que eu queria dizer
Que eu queria dizer
Mas nem sempre é o que queremos
Nem sempre é o que podemos, mas cremos
Que seremos eternos até que dure
Mas seguimos na paz, sem mais, sagaz
Quem não ta com nóis
Tá sempre correndo atrás
Eu não vou mudar
Eu não vou mudar, eu não vou mudar, não dá, não dá, não dá (2x)
ôôôôôôô não dá não dá não dá não dá não dá
ôôôôôôô não dá não dá não dá não dá não dá
No labirintos da vida