Quem dera o mundo fosse um quadro de Van Gogh
Que a mão do homem fosse vida e não destruição
Que as promessas fossem sinceras
E que a mais bela das manhãs pudesse nascer
Quem dera o sonho de um louco como eu
Deveras fosse o cenário de nossos tempos
E do tempo que virá, haverá esperança?
E o que restará em nós além de lembranças?
Tudo muda
O mundo cresce
Mas tudo parece menor
O que será de nós?
O que será de nós?
Quem dera o mundo fosse um poema de Quintana
Que a tarde viesse mansa sem fumaça no céu