Então é isso
De mim, há o restante
Meu pretérito já está ausente
No predicado que jaz,
sou infuturo Do desterro,
revivente Semimorto por resistir
Um átimo à mais que o inimigo
Mas não deserto Nem sou tardio
Às vezes, eu só sei see-e--n---tir
Dum vita est, spes est
Se, no futuro Sós e distantes
Lembrarmos de nós Não serei eu a te odiar
Nem tu a me amares No presente me ausento
Amanhã deixo de fazer falta
O desaplauso é meu momento
E disto, não ardo Sim, tardamos
Ao fardo que não superamos
Às vezes, a gente só sabe sentir
Muito e tanto
(Não!)
Suæ quisque Suæ quisque
Suæ quisque fortunæ faber est!
Suæ quisque fortunæ faber est!
Suæ quisque fortunæ faber est!
Suæ quisque fortunæ faber est!
Que destino amargo
É aquele em que o desatino
Fez-nos esquecer de Deus
Quando tudo foi divino
Então mostramos o paraíso aos outros
E o destruímos
“Salvemos o mundo!” suplicamos
Sob o medo de tudo acabar
Para que tudo fique como está
Desde que inferno do outro fique lá
“Salvemos o mundo!” suplicamos
Sob o medo de tudo acabar
Para que tudo fique como está
Desde que inferno do outro fique lá
E diminuímos até desaparecermos
E minguamos até inexistirmos
Até o último minuto ( um último minuto )
E eu diminuto