Que desgosto este meu
Que me faz não viver
E penetra no meu poço fundo
E ainda raspa no fundo um resto que sobra de meu
Que desgosto este meu
Que me veste de noite
Me de cobre na noite, me deixa tão negra
Brilhando na noite de prantos que colhem
Do mundo que sou
Meu mundo calado, de muito magoado
Que desgosto este meu
Que me cobre em cansaços
Desfeitos pedaços de sonhos tão meus
Meu mundo calado, de muito magoado
Que desgosto este meu
Meu mundo calado, de muito magoado
Que desgosto este meu