Dá até pena de se ver seu vulto soli tá rio
Debruçado na porteira,apreci ando o cenário do sertão
Fecha os olhos,solta a voz.Cai a tarde na fazenda
Não importa que me escute
Muito menos quem me entenda sua canção
E canta pra aquele que criou o céu
E canta pra aquele que fez o mar,
Como é bonito o seu can tar,voz e versos pelo ar.
Poesia da Al ma!
Não tem fundo musical,só o silêncio e a sua voz,
Noutro tempo eram dez cordas,e um dedilhado veloz da viola
Hoje lembra com saudade daquele tempo que foi,
pois os dedos da viola,puxam só um carro de boi
Mas nem por isso deixa de cantar;
Parece até mais forte a sua voz,
E louva a Deus de cora cão pela benção do sertão,
Pela chuva,o sol e a plantação (2X)