oh o perigo
Ô viola regateira ta com esprito da muié, diacho
Não tivesse a carnaúba, não tinha chapéu de paia
Se não tivesse a chapa não tinha o jogo de maia
Esses violeiro papudo comigo se atrapaia
Se um dia eu perde, sou capaz de vesti saia, sou capaz de vesti saia
pica a mula companheiro veio
oh o perigo
Ô viola regateira ta com esprito da Gerarda, diacho
Se não tivesse o burro , não precisava cangaia
Se não tivesse o mar, também não tinha praia
Muitos violeiro afamado, eu já vi tomando vaia
Quando eu canto a minhas moda, é só parma que chaquaia,
é só parma que chaquaia
oh o perigo
Ô viola regateira ta com esprito da muié, diacho
Se não tivesse o inseto, não tinha o bicho lacraia
O homi que não tem barba, não precisa de navaia
Eu junto com meu parceiro, quando canta nóis não faia
Já ganhemo de presente uma bonita medaia, uma bonita medaia
vai falando dezoito língua aí ó
oh o perigo
Ô viola regateira ta com esprito da Gerarda, diacho
Eu queria conhecer semente da samambaia
Tem gente por aí me chamando de macaia
Eu desejo conhecer a cara desse canaia
Deve ser um vagabundo, com certeza não trabaia,
com certeza não trabaia
colaboração: FLÁVIO A. GARCIA