Como pode tanto descontrole
Uma presença que me inunda
Me encharca de seu mar
Há um desmedido, entorpecido
Sentimento escondido
Que se expõe sem recear
Entôo então uma canção pra ela
Me encasulo nessa cela
Em perpétua devoção
Pinto sua imagem em mil telas
Recombino as aquarelas
Busco sua perfeição
Joana, joaninha ou francesa
a beleza que põe mesa
Inspira os olhos que aqui vê
Um beijo entorpece toda a mente
Língua, suor, saliva, dente
Turvos olhos, nada vê
Entôo então uma canção pra ela
Me encasulo nessa cela
Em perpétua devoção
Pinto sua imagem em mil telas
Recombino as aquarelas
Busco sua perfeição
Como pode tanta pefeição ?
Joana, tire os olhos dos meus!
Ando pela rua sem rumo, então
Sem razão
( A E E )