Vamos, não me faça desacato,
Gosto das coisas claras,
não vê que sou bom mulato
Anda me malhando, não sou palhaço
Vou mandar tirar seu nome tatuado no meu braço.
Aquele terno branco, que eu dei duro prá fazer
Você botou no prego e a cautela foi vender
O relógio de ouro não estava perdido,
Só agora estou sabendo, também foi vendido
Pode se abrir, prá minha malandragem
Conte a todo mundo como eu fiquei
Está tirando a desforra, das dezenas de palhaços
Que eu marretei.
Você, mulher, é uma chave de cadeia
Me paga a ceia prá depois propalar
Você sabia, que eu era da orgia,
Quem entra na chuva é prá se molhar.