Letra de
Cassino de malandro

Lá no meu cassino, tipo mal acabado, desengonçado pela ventania
Lá não cessa o vira-baixo noite e dia, dando trabalho à delegacia
Se o otário ganha, vai sair daquele jeito
Porque entre malandros isto é falta de respeito
Tem peteleco, teco-teco, solinjada
Quando a jungusta chega nunca houve nada
Aqui são todos camaradas
Na ronda sou rei, vou lhe explicar porque falei
Muito considerado, escutem só o meu babado
Mata, tripa, esfolha, e assim fico
Esperando o freguês, porque o otário não tem vez
Tenho um bom golpe, e no baralho
Conheço todos os cortes. Não admito
Que algum Vargulino vá lá no meu cassino
Soltar o fricote - Eu pulo logo no cangote
Tenho bons parceiros, sempre cheios de dinheiro
No meu famoso cassino, lá também dá bom grã-fino
Promovo a bebida, e no final da partida
O otário é quem perdeu, e quem ganhou tudo fui eu
Tenho licença, faço e desfaço tudo com inteligência
Tenho um criado, que fica a noite inteira no alto da pedreira fazendo o sinal
"Fiiiii - corre pessoal! E vem a turma da Central!”
Que quando chega baixa o pau