Chibante valente, bordado e coração
Marmelo marcante carreiro Pai João
Na frente o candeeiro seguindo de pé no chão
Ele era apaixonado pela filha do patrão.
Ai meu Deus o menino era eu
Ai meu Deus o menino era eu
A paixão virou ferrão como fere o peito meu
A menina se formou, tem um diploma na mão
Eu na escola do mundo não aprende a lição
Hoje ela está casada está morando na cidade
Está nos braços de outro eu nos braços da saudade.
Pai João já foi para o céu, sua boiada morreu
O velho carro de boi nem sei o que aconteceu
Eu não bati na boiada mas o mundo me bateu
A paixão virou ferrão e o boi de carro sou eu