Encaro a sorte de frente
Carrego a tempestade com os dentes
Beijo a morte no rosto
Como se fosse um irmão
São cartas marcadas favas contadas
E a certeza que não se passa do chão
A minha voz se calou
Minha razão se perdeu
Meu coração de vidro se quebrou
Seu coração de pedra endureceu
Eu não quero saber, eu já sei
Eu não nasci ontem
Eu não tenho nada
Muito menos tempo a perder
Tenho os dias contados
Só não tenho paciência
Nada dura pra sempre
Ninguém vive por ninguém
Uh uh uh uh uh uh uh uh uh!
Uh uh uh uh uh uh uh uh uh!