Letra de
Cabocla Amazônica

Na terra molhada uma casa de palha
Uma doce cabocla na beira do rio
Cabocla Amazônica
Mulher que não verga aos desafios
Artesã de paneiros
Cuias cestas e tipitis
Mãos escultora
Faz vinho de taperebá
Bacaba cupu e açaí
Na ponte lava a roupa
De olho nos curumins
Paneiro na costa no rumo da roça
É preciso cultivar a terra molhada
Pra fazer farinha caribé tapioca
O sol e o vento afagam sua face suada
Quando estende a Malva no varal
E cuida do peixe no giral
Ainda há tempo pra sonhar
E ao lado do amado remar
Remar remar remar remar
Vestir a camisa encarnada
E brincar de boi-bumbá
Depois louvar a padroeira
E voltar a remar e remar
Ainda há tempo pra sonhar
E ao lado do amado remar
Remar remar remar remar
Vestir a camisa encarnada
E brincar de boi-bumbá
Depois louvar a padroeira
E voltar a remar e remar