Estou aqui trazido pela saudade
Dessa cidade, desse lugar
Tomar água de côco e matar minha sede
Dormir na Ponta Verde e acordar no mar
Pra ver o sol nascer abrindo o mundo
Te amar no fundo da ilusão
Pra navegar nos mares do sentimento
E flutuar nos ventos do coração
Quando anoitecer, te dar a lua
Andar na rua de bar em bar
Ouvir a tua voz de brisa leve
Na ousadia de se entregar
Achar que sou teu dono em poesia
Na calmaria do teu cantar
Ser teu poeta louco apaixonado
E condenado a te adorar
Meu bem querer, sei lá
Pra quê deixar
As águas desse mar por algo incerto
Sair de perto desse lugar