Me perdoe, mãe por não poder fazer seu gosto
Seguir pro lado oposto tentar cortar caminho
Pois hoje, aqui sozinho eu pude perceber
Que a corda se arrebenta aonde enfraquecer
Do lado de quem tenta sobre tudo superar
Fazer valer, mãe o direito que é de qualquer pessoa
Levar a vida boa e não ser obrigado
A estar com mal envolto
Pra que não haja mais nenhum motivo, mãe
De executar ou de prender um bicho solto
Queria eu, ser como esta gente boa
Que às quatro, pega condução
E vai fazer os caprichos do patrão
Ou da patroa correr à toa
Pois do lugar não sai
Tantas carroças foram à frente dos bois