Mas se eu não tenho sono o que posso fazer?
Se duvidar das minhas verdades como vou te convencer?
O vazio desse silêncio que me corta a alma
Essa vontade louca de gritar pra ver se acalma
Esse velho, frágil e cansado coração
Como é difícil entender as respostas da vida
Que parece até gritar de labirintos sem saída
Essa dor que eu não sei se é do corpo ou da mente
Esse sangue que escorre em minha boca lentamente
Nem sem mais onde vou parar
Quero rasgar o peito com as minhas próprias mãos
E no auge da loucura encontrar a direção
Quero travar batalhar contra meus próprios medos
Pois o meu maior inimigo encontra-se dentro de mim
E eu não quero mais histórias que não chegam ao fim
E a partir de agora eu pulo até mesmo do abismo
Só pra sentir a brisa do infinito
E essa rouquidão que me corrói
Não acredito mais em histórias com heróis
Que quase sempre tem um final feliz
Eu vou atravessar o mar da solidão
Quem sabe assim eu não afogue toda e qualquer emoção
Que talvez pudesse me fazer fraquejar
(Refrão)