Letra de
Arueira

Eu rolo no teu colo
Te aconselho não dormir demais
A noite é uma selva de silêncio
As duas da manhã da semana inteira
Eu volto para casa em paz
Eu rolo quando eu domo
Teus sentimentos ancestrais
O estralo da madeira prevendo o tempo
A sensibilidade da dor no corpo Querendo falar
Que a chuva vem chegando em silêncio
Praticamente cru É o gosto do sangue
O credo que seduz nos corrompe
Em plena flor, em plena dor, um rasgo eu sou
E espero a luz de ti