Letra de
Alma de Juá Florido

Florzita branca do campo
Que peleou na madrugada
Qual a saudade de alguém
Que volta por quase nada
Por quase nada
Cuido, de cima do zaino
E vejo teu jeito pleno
Parece que abre os braços
Põe um pala de sereno
Soma a essência do pasto
Pra arreglar um cheiro bueno
Um cheiro bueno
Traz o aroma veraneiro
Sempre que ao vento te atiras
És pequena e traiçoeira
Encantas a quem te mira
Tipo do encanto bandido
Que dá algo e depois tira.
E depois tira
Me judiaste ao tentar
Te colher, simples florzita
Mas o espinho te condena
A viver sempre solita
Sempre solita
Parece aquela que um dia
Achou meu olhar perdido
Floreou e assim sem pena
Na investida negou estribo
Talvez tenha esta guaia
Alma de juá florido
Juá Florido Florido