Quando eu solto a voz
A minha alma se incendeia
Ao sentir que após
Há um brilho na aldeia
Na aldeia, na aldeia
Na aldeia, na aldeia, na aldeia
Clareia como clareia a terra toda
Quando do raiar do sol
Semeia como se semeia a terra fértil
Do arado ao paiol
Como minha mãe sempre falou
Que é bom cantar pra espantar a dor
Dos olhos aguados do peão
Das mãos calejadas, pé no chão
Espalhar meu canto pela areia
Como campear de alazão
Ecoar repentes pela aldeia
Como o cantar de corrupião
Como o cantar de corrupião
Como o cantar de corrupião
Aldeia hô,hô,hô,hô, hô,hô,hô
Aldeia