Letra de
Adeus

O sino plange em terna suavidade
no ambiente balsâmico da Igreja
Entre as naves, no altar, em tudo adeja
o perfume dos goivos da saudade
Geme a viuvez, lamenta-se a orfandade
e a alma que regressou do exílio beija
a luz que resplandece, que viceja
na catedral azul da imensidade
- Adeus, Terra da minhas desventuras,
Adeus, Amados meus - diz nas alturas
a alma liberta, o azul do céu singrando
- Adeus, - choram as rosas desfolhadas
- Adeus, - clamam as vozes desoladas
De quem ficou no exílio soluçando
ADEUS