Se eu fosse um poeta
E entortasse a minha linha reta
Você me daria um ponto?
Ponto de interrogação
Se eu pusesse os meus enfeites
O prazer do seu deleite
Você me daria um ponto?
Ponto de interrogação
Abre aspas e se entrega
Aos meus versos que são seus
Abrevia a minha história
O mundo anda tão depressa
Eu não tenho pressa
Vou perder a hora
O mundo anda tão depressa
Eu não tenho pressa
Vou perder a hora
Vou perder o sono
Vou passar em claro
É claro que eu não vou passar em branco
Vou perder o sono
Vou passar em claro
É claro que eu não vou passar em branco
Abre aspas e me empresta
Os seus olhos de ateu
Alivia a minha história
Se o mundo anda em linha reta
Eu ando em linha torta
Eu ando do meu jeito
Se o mundo anda em linha reta
Eu ando em linha torta
Eu ando do meu jeito
Vou andar à toa
Vou ficar na proa
Cansei de ser marujo raso
Vou andar à toa
Vou ficar na boa
Se o mundo espera então eu faço
E se eu fosse um poeta
E entortasse a minha linha reta
Você me daria um ponto?
Ponto de interrogação
Se eu pusesse os meus enfeites
O prazer do seu deleite
Você me daria um ponto?
Ponto de interrogação
Abre aspas e me empresta
Os seus olhos de ateu
Alivia a minha história
Se o mundo anda em linha reta
Eu ando em linha torta
Eu ando do meu jeito
Se o mundo anda em linha reta
Eu ando em linha torta
Eu ando do meu jeito
Vou andar à toa
Vou ficar na proa
Cansei de ser marujo raso
Vou andar à toa
Vou ficar na boa
Se o mundo espera então eu faço
Vou andar à toa
Vou ficar na proa
Cansei de ser marujo raso
Vou andar à toa
Vou ficar na boa
Se o mundo espera então eu faço