Não queira meu amor saber da mágoa
Que sinto quando a relembrar-te estou
Atesta ante os meus olhos rasos d´agua
A dor que a tua ausência me causou
Saudades, feridas me devoram
Lembranças do teu vulto que nem sei
Meus olhos incessantemente choram
As horas de prazer que já passei
Porém, neste abandono interminável/no espinho de tão negra solidão
Eu tenho um companheiro inseparável/na voz do meu plangente violão.