Sou aquele filho que um dia partiu, pra tentar a sorte no mundo lá fora
Deixei a família, amigos e parentes, mas nunca se sabe quando vai embora
Encontrei tortura e bateu a saudade, eu comprei passagem e voltei pra trás
Eu saí um dia e fiquei mais pobre, a mala amarela eu passei nos cobre
E voltei pra casa dos meus velhos pais.
A noite eu deitava e ficava pensando, pra que fui vender a mala do meu pai
Era uma relíquia do finado avô, então pude ver que eu errei demais
mas tinha esperança de voltar um dia, à grade cidade que eu tanto sofri
Encontrar de novo a dona da pensão, que comprou a mala naquela ocasião
E trazer de volta o que um dia perdi
Depois de Algum tempo eu juntei dinheiro, disse pro meu velho em breve estou voltando
Só vou resolver umas coisas lá fora, só não lhe falei o que eu tava tramando
Depois de um dia e meio de viagem, Cheguei na cidade que fere e martela
Encontrei a dona daquela pensão, contei minha história o dinheiro na mão
Perguntei o preço da mala amarela
Eu paguei o preço que ela pediu, e ela me entregou a mala empoeirada
Me disse que desde de o dia que parti, a mala ficou num canto guardada
Peguei o caminho de volta pra casa, já tendo comigo o que um dia ficou
Quando eu avistei meu velho sorridente, eu disse papai lhe trouxe um presente
Vim lhe devolver o que me emprestou
Meu pai viu a mala sentiu emoção, me deu um abraço e me falou chorando
Meu filho eu lhe dou essa mala amarela, herança que agora estou te deixando