Letra de
A Rosa Ausente

Não mais, não ter
O rosto de menina
Uma dor, um mês
Eu me ceguei
No vulcão amargo da insensatez
Achei um retrato seu de uns dois anos atrás todo decorado
Lembrei que nunca mais, por tanto mais que eu queira
Só me resta a mortalha e nem o pó
De lembrar do punhal, da dor, do cheiro
Dos seus olhos em mim
Uma estrela que no céu se ofuscava
Em meus braços o seu corpo seco, jovem, se afundava de vez
Meu verso é teu