Letra de
A Política do Bosque

Brotam ainda gramíneas nas calçadas.
Alguns cactos armazenam água potável.
O ontem escapou por entre meus dedos.
E temo que com o hoje aconteça o mesmo.
A falta que sinto do que não conheço.
É menor que a saudade da noite passada
E maior que o torpor de não ter paciência
Pra viver nesse abismo que é a sua ausência.
Mas agora eu sinto as asas cansadas
As escamas estão sujas e os olhos doloridos
Mas se o sistema não funciona, não nos impressiona.
Na floresta fomos "trocar ideia" com os gnomos.
E até quando
E até quando as fadinhas vão deixar de fazer os seus encantos? (Chorus)
E até quando
E até quando as fadinhas vão deixar de fazer os seus encantos?
Se o sol do céu some, não sei.
Se sois vós meu céu, não suma.
Que o céu é azul eu sei.
Mas se o sempre é agora, eu não sou.
E a calma d'alma afogou-se n'água.
Apaga-te sol, abandona-me lua.
Mas se o sistema não funciona, não nos impressiona.
Na floresta fomos "trocar ideia" com os gnomos.
E até quando
E até quando as fadinhas vão deixar de fazer os seus encantos? (Chorus)
E até quando
E até quando as fadinhas vão deixar de fazer os seus encantos?
(Dm)