Há três noites que eu vejo nos meus sonhos
Coisas estranhas que parecem uma visão
No sonho sempre vejo uma velhinha
Tão pobrezinha que me estende a sua mão
No sonho sempre vejo uma velhinha
Tão pobrezinha que me estende a sua mão
No sonho eu saio numa carruagem
No meio da floresta a passear
Avisto rios, fontes, muitas flores
E muitos passarinhos a cantar
Avisto rios, fontes, muitas flores
E muitos passarinhos a cantar
Roda carruagem, roda, por esse lugar estranho
Canta passarinho, canta
Que eu quero ver o fim desse sonho
No sonho, eu me ajoelho e grito alto
"Meu Deus, não sei o que será de mim
Não sei o que vai ser da natureza
Que chora porque sente que está no fim"
Não sei o que vai ser da natureza
Que chora porque sente que está no fim