Tom: A
Introdução:
D E
As mãos cansadas de quem trabalha
C#m A
E não recebe nem o seu pão.
D E
O olhar distante que só procura,
C#m A
Em meio as mentes, um coração.
D E
Fere, o silêncio, os meus ouvidos,
C#m A
Que só esperam uma canção
D E
Que diga aos homens, o que eu te digo,
C#m A
Que lhes devolva a fé no amor.
D E A E11/A
Não é aos fracos que dirijo minhas palavras,
D E A E11/A
Eu digo aos fortes que é hora de lutar.
D E A E11/A
Que o coração sustente a mão que leva a espada.
D E A E11/A
Que a força nasça da vontade de mudar.
D E A E11/A
E é só aos simples que eu empresto meus ouvidos,
D E A E11/A
Os poderosos já não podem me escutar,
D E A E11/A
Sua ciência lhes prendeu aos seus sentidos.
D E A E11/A
Sabem de tudo e nada podem explicar.
D E A E11/A
Corre! Corre! Vai meu filho
D E A E11/A
Conta ao mundo o que eu falei.
DE A E11/A
Leva a paz ao homem puro,
D E A E11/A
Despe aqueles falsos reis.
D E
Belas palavras, mil teorias.
C#m A
Muito se fala, pouco se faz.
D E
O que é mais simples do que um sorriso?
C#m A
O que é mais nobre do que ajudar?
D E
Fere o orgulho, dos que duvidam,
C#m A
o inexplicável além do céu.
D E
Não há ciência, filosofia,
C#m A
Que diga ao homem o que ele É.
D E A E11/A
Não é ao ego que empresto meus sentidos,
D E A E11/A
Pois é por ele que esquecem quem eu sou.
D E A E11/A
Erguem estátuas pra dizer que ainda vivo,
D E A E11/A
Mas estou morto em seus pobres corações.
D E A E11/A
Na casa humilde do mais pobre, do mais simples,
D E A E11/A
No homem rico, que nem tem o que comer,
D E A E11/A
Está a fonte do que o mundo mais precisa.
D E A E11/A
Não nas mentiras do sistema desses reis.
D E A E11/A
Corre! Corre! Vai meu filho
D E A E11/A
Conta ao mundo o que eu falei.
DE A E11/A
Leva a paz ao homem puro,
D E A E11/A
Despe aqueles falsos reis.
D E A E11/A
Corre! Corre! Vai meu filho
D E A E11/A
Conta ao mundo o que eu falei.
DE A E11/A
Leva a paz ao homem puro,
D E A E11/A
Despe aqueles falsos reis.
D E A E11/A
Vejo castelos, mas não vejo um motivo.
D E A E11/A
Ouço "poetas", mas não sinto emoção.
D E A E11/A
O mundo é belo, mas o homem corrompido,
D E A E11/A
Por corromper o que nem cabe em suas mãos.
D E A E11/A
Vejo a esperança nas crianças que eu envio
D E A E11/A
"Não tenham medo de enfrentar este dragão"
D E A E11/A
Muitos chamados não serão os escolhidos.
D E A E11/A
Cabe a vocês guiar a luz na escuridão.