Tom: G
Introdução:
C G7
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
C
Levou-se a breca a vergonha e se acadelou a justiça
G7
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
C
O velho fio de bigode hoje é uma barba postiça
C G7
Na minha terra: Malandragem, golpe baixo
C
O famoso Cambalacho, há quem chame de linguiça
G7
O Sal esconde alguma coisa no tempero
C
Mas eu sinto aquele cheiro inconfundível de carniça
C7 F
Um Sete Um, o Caixa dois, a safadeza
G C
Lembra o nervo e a impureza que vão dentro da linguiça
C G7
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
C
Levou-se a breca a vergonha e se acadelou a justiça
G7
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
C
O velho fio de bigode hoje é uma barba postiça
C G7
Quem cobra a doma e entrega um flete aporreado
C
Faz igual ao deputado que não vota por preguiça
G7
Quem vende um laço ramalhado e com defeito
C
Não é melhor que o prefeito que desvia e desperdiça
C7 F
Quem fura a fila não é nada diferente
G C
Do político influente que ata a ponta da linguiça
C G7
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
C
Levou-se a breca a vergonha e se acadelou a justiça
G7
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
C
O velho fio de bigode hoje é uma barba postiça
C G7
E o bolicheiro que se escora na balança
C
Fala em ética, esperança, em princípios e premissas
G7
Faz propaganda do que vende olhando teso
C
E com o dedo rouba peso no granel e na hortaliça
C7 F
Esse país que é tão gigante, meu parceiro
G C
Hoje em dia, cabe inteiro numa volta de linguiça
C G7
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
C
Levou-se a breca a vergonha e se acadelou a justiça
G7
Virou linguiça, meu irmão, virou linguiça
C
O velho fio de bigode hoje é uma barba postiça