Tom: D
Introdução:
D
Clareia o dia, no grito que firma a goela
A7
Do peão da estância que busca a volta dos fundos
Em A7
Até o sereno das macegas se levanta
Bm
E o sol groteiro sai das timba e vem pra o mundo
A7
Costeio a sanga e cruzo no passo do meio
G D
Contemplo a calma da manhã que se arremanga
A7
Um touro berra logo abaixo do saleiro
Bm
Tal fosse o dono do invernadao das poliangas
A7
Estendo a vista e bombeio de ponta a ponta
G D
Sigo ao tranquito enquanto a lida encordoa
A7
Meto o cavalo num lote que ainda remancha
D
Grameando quieto no costado da lagoa
Am D7 G
Meto o cavalo num lote que ainda remancha
A G F#m Em D
Grameando quieto no costado da lagoa
D
Sou peão de campo conheço bem o compasso
A7
E não refugo quando a volta se abaguala
Em A7
Não é brinquedo lidar com gado de cria
Bm
Onde o campeiro cura bicheira e assinala
A7
Mas pra este ofício fui parido e não me “achico”
G D
Pois acredito, que este seja o meu destino
A7
De andar no mundo empurrando algum fiador
Bm
E tirando balda de algum metido a malino
A7
Sei que o meu mundo se resume a este anseio
G D
Que se destapa quando a manhã se arremanga
A7
Mas me acho livre, igual ao berro do touro
D
Que ecoa longe no invernadão das poliangas
Am D G
Mas me acho livre, igual ao berro do touro
A7 D
Que ecoa longe no invernadão das poliangas
Am D G
Mas me acho livre, igual ao berro do touro
G G# A7 G F#m Em D
Que ecoa longe no invernadão das poliangas