Tom: A
Introdução:
A7 Dm
Quando as rosetas se agarram no sovaco de um matungo
C7 F
Eu tiro a sorte aragana pra bailar neste surungo
A7 Dm
E “se vâmo" dando volta num despraiado de mundo
Bb A7 Dm
Um potro que esconde a cara é coisa braba “a la pucha"
E7 A7 Bb A7
Posso até não ser ginete mas sou mimoso das bruxas
Bb A7 Dm
Fui batizado “a lo largo" na velha doma gaúcha
C Bb A7 Dm
Por mim que despenque o tempo em pedra, trovão e raio
Bb C C#º Dm
Rodada quanto mais feia não tem problema, que eu saio
C Bb A7 Dm
Arrastando as nazarenas com guizos no papagaio
Bb A7 Dm
(Canta, canta nazarena na cantilena de campo
A7 Dm D7
Que os cavalos que eu encilho têm olhos de pirilampos Bis
Gm C7 F A7 Dm
E andam de cacho quebrado donde a china prende o grampo)
Int.
A7 Dm
No cantar das nazarenas eu toco a vida por diante
C7 F
Tironeando meu destino no repecho e no lançante
A7 Dm
Embora a sorte me traia e o amor ande distante
Bb A7 Dm
Quem vive a lida campeira e faz da doma um ofício
E7 A7 Bb A7
Nunca refuga bolada nem esquece os compromissos
Bb A7 Dm
Pra bagual que corcoveia espora, mango e serviço
C Bb A7 Dm
Quem passa o tempo domando arrocinando tropilhas
Bb C C#º Dm
De certo um dia se amansa no santo altar da família
C Bb A7 Dm
E as nazarenas “descansa" num cepo de curunilha
( ) Int.