Tom: E
Introdução: Ab Eb7 Ab Eb7 Db Eb7 Ab Bb7
Eb Bb7
Fim de semana tomei um banho de sanga
Eb
Botei um cheiro pilcha nova e fui bailar
Ab Bb7
Golpeei dois lisos do meu licor de pitanga
Eb
De alma leviana que nem carancho no ar
Bb7
Já na chegada da bailanta um alvoroço
Eb
Um melenudo disse eu sou rei do fandango
Ab Bb7
Dei dois estouros no lombo deste índio grosso
Eb
E no retoco já dancei de espora e mango
F7 Bb7
(E dê-lhe canha a noite inteira
F7 Bb7
E algum gritito pra paisanada
Ab Eb
Que vai bailando na polvadeira
Bb7 Eb
Eu sou cuiudo retouçando na manada)
Bb7
Entrei no baile corri os óio na sala
Eb
Apartei com o dedo a china do meu agrado
Ab Bb7
Facão e mango e um trinta cheio de bala
Eb
Pra tentar a felpa dalgum ventena aporreado
Bb7
Bem escorado no balcão do botequim
Eb
Pedi dois metros duma canha da fronteira
Ab Bb7
Dois guampa torta fizeram farra de mim
Eb
Saltei pra fora e já benzi com a mia soiteira
Bb7
Entrei de volte e passei a faca na gaita
Eb
Pois meto os peito e pra macho não peço arrego
Ab Bb7
Disse pra china tenho um zaino bom de arreio
Eb
E tu vais junto pra dormir nos meus pelegos
Bb7
Antes de ir embora dei-lhe dois tiros pra cima
Eb
Deu no candieiro e formou-se um novo retoco
Ab Bb7
Sou dos ventenas que não é manco na esgrima
Eb
E bem nojento num facão cabo de osso