Tom: G
Introdução: Cm Eb F Cm Eb F
Cm
Eu não sei se ele era antigo e tava congelado
Eb F
Se era alguém que tinha morrido e foi ressuscitado
Cm
Ou se veio do futuro teletransportado
Eb F
Se era um ser de outro planeta e tava disfarçado
Cm
Eu só sei que no começo ele nem foi notado
Eb F
Carregando o seu sorriso e observando tudo
Cm
Muito medo e muita raiva por todos os lados
Eb F
E ele calmo, protegido por um belo escudo
Cm
Caminhava devagar mas ia sempre em frente
Eb F
E tratava sempre igual todo tipo de gente
Cm
Corajoso e consciente do poder do amor
Eb F
Entendia da alegria e também da dor
Cm
Espalhava poesia até sem dizer nada
Eb F
Num momento em que ninguém queria ouvir ninguém
Cm Eb
Seu silêncio era sincero e nos lembrava que a verdade pode ser
F
Manipulada pro mal ou pro bem
Cm
Pouca gente dava ouvidos pro que ele dizia
Eb F
Preferiam suas próprias frases feitas
Cm
Não queriam abrir os olhos nem abrir caminhos
Eb F
Tão fechados nas esquerdas e direitas
Cm
As pessoas em geral nunca estão satisfeitas
Eb F
Sempre querendo estar onde não estão
Cm
Se o João tem uma visão e o José não aceita
Eb F
O José arranca os olhos do João
Cm
Pedro vê José sorrindo e quer vingança por João
Eb F
Então fura os olhos de José com pregos
Cm
E assim, olho por olho e dente por dente
Eb F
Ninguém mais pode sorrir e todos ficam cegos
Cm
Banalizam a violência e a coerência some
Eb F
Já não sabem se são homens ou são ratos
Cm
Dominados por aquilo que consomem
Eb F
Acreditam mais nas "fake news" do que nos próprios fatos
Cm
Uma luz brilhou por cima das nuvens
Eb F
Tempestade era rotina mas o céu se abriu
Cm
Uma brecha fina era um raio intenso
Eb F
Mas o clima estava tenso e quase ninguém viu
Cm
Quando alguém sorriu um sorriso raro
Eb F
Que não era pra uma selfie nem para um comício
Cm
Quase todos já marchavam rumo ao precipício
Eb F
Mas a voz era tão linda e todo mundo ouviu
Cm Eb F
Sussurrando palavras de união
Cm Eb F
Desarmando granadas no nosso peito
Cm Eb F
Uns olhando pros outros e essa visão
Cm Eb F
Nos mostrando que somos tão imperfeitos
Cm
Se o antídoto é feito do veneno
Eb F
Nenhum grande é maior do que o pequeno
Cm
Se o passado é a semente do futuro
Eb F
Nenhum claro é mais puro que o escuro
Cm
Se um sábio subiu em cima do muro
Eb F
Foi pra olhar com mais calma pros dois lados
Cm
E entender que o curral tava cercado
Eb F
E que o nosso caminho é um só
Cm
O povo heroico não tá só no hino
F
Talvez seja o nosso destino ser fortes
Cm
Lutar de verdade por dignidade
F
Por mais independência e menos mortes
Cm
Quem nos divide é pra nos dominar
F
E o mapa da mina pra quem nos domina é a gente que dá
Cm
Pra nos derrubar igual dominó da maneira mais fácil
F
Criando um espaço entre as peças
Cm
As peças que unidas seriam espessas
F
Mas eles nos querem batendo cabeças gritando palavras de ordem
Cm
Em cada um de nós, eu disse em cada um de nós, tem um gigante
F
Dormindo
Cm
E quem nos divide não quer que os gigantes acordem!ue os gigantes
F
Acordem!
Cm
Uma luz brilhou por cima das nuvens
Eb F
Tempestade era rotina mas o céu se abriu
Cm
Uma brecha fina era um raio intenso
Eb F
Mas o clima estava tenso e quase ninguém viu
Cm
Quando alguém sorriu um sorriso raro
Eb F
Que não era pra uma selfie nem para um comício
Cm
Quase todos já marchavam rumo ao precipício
Eb F
Mas a voz era tão linda e todo mundo ouviu
Cm Eb F
Sussurrando palavras de união
Cm Eb F
Desarmando granadas no nosso peito
Cm Eb F
Uns olhando pros outros e essa visão
Cm Eb F
Nos mostrando que somos tão imperfeitos