Tom: C
Introdução:
C G
Na carroceria do meu ford 36
C
Levava abóbora, milho e gado de uma vez
G
Meu ford véio não passava humilhação
C
Nossa senhora, o que levou meu caminhão?
Am
Mas no domingo transportava casamento
G
Noiva, noivo e o pessoal
Am
Superlotado de inocência e de desejo
G
Atravessava o milharal
F
Rosto avermelhado pelo sangue
C
E pelo medo de um olhar
F
Roupa feita em casa
G
Esperança colorida no tear
C G
Meu caminhão mudou e agora é um altar
C
Tem capelão, tem seis padrinhos para entrar
G
Depois do sim um beijo puro inaugural
C
O primeiro dele e dela antes do lar
Am
Sanfona rasga um valseado
G
Encomendado no clarão do fim do dia
Am G
Vira um salão dos namorados o assoalho da minha carroceria
F
Truco, bebedeira, meninada
C
Sob a luz do lampião
F
Voa pelo vale aquele som
G
Acariciando o coração
D A
Na madrugada todos pedem que eu buzine
D
Meu caminhão virava agora limusine
D
O riso dela e dele agora até cintila
A
É que no escuro o amor da gente mais rebrilha
Bm
Casinha branca de adobro barreada
A
Esperava aquele amor
Bm
Daqui a pouco o canteiro tá regado
A
E começa nascer flor
G
E o meu caminhão vai retornando
D
Lentamente pela sua estrada
G
Como quem tem alma e ela hoje
D
Deve tá recompensada
G D
ÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔ