Tom: E
Introdução:
E5
Céu cinzento, temor, mochila nas costas
D5
Turbulento, eu tô vendo os monstros na minha bota
C5
A garoa com gosto de morte e eu saudando o tempo
A5 B5
Empáfia confunde, suor desce lento
E5
Eu já sabia não tinha escolha, fui pelos meus
D5
Não me queriam pra fora, deu no que deu
B5
No calor da emoção eu me despi
A5 B5
Eu consegui descobrir, veni vidi vici
E5
Nada tinha sentido nem o inferno de Dante
D5
Era Alcatraz, masmorra, guerra de sangue
C5
Eu numa prisão de fora pra dentro
A5 B5
Eles chupando meu sangue, eu tava morrendo
E5
Trouxe tal fobia que a disputa intercala
D5
Entre ser alguém ou morrer como um nada
C5
Não eram afáveis palpáveis, os inimigos
A5 B5
O pior que eu descobri é que eu era o abrigo
D7 E7 F7 G7 F7)
C5
Sem direção, condição, sozinho eu não aguento
A5
E resistir à pressão, tudo é tão turbulento
E5
Na tatuagem riscada chamada marca de vida
O vestígio da caminhada faz vitalícia a ferida
E5
Tramei, despertei a força, eu sou o caos
D5
Eu fui frio, fui sombrio resisti como Spawn, que tal?
C5
Cheio de coragem e ninguém esperava
A5 B5
Reclama da topada e o sentido não vale nada
E5
É que eu já não tenho tempo e quem dirá ter temor
D5
Sou um quadro de Basquiat que a vida me pintou
C5
Passei a infância criando, o mundo real me sangrava
A5 B5
E descobri com as verdades que tudo se transformava
E5
Eu vaguei noites no automático, estático
D5
O teórico era reprova, não fiz comporta fiz ático
C5
O pós-moderno Focault com alma de Amy Whinehouse
A5 B5
O Nietzche me provocou, fez me sentir uma fraude
E5
O silêncio é a gentileza do perdão que espera o tempo
D5
O grito acaba com a paz, com todo o sofrimento
C5
Naquele tumulo, epitáfio, me lembro que tava escrito
A5 B5
"Aqui jaz alguém que continua vivo"
C5
Sem direção, condição, sozinho eu não aguento
A5
E resistir à pressão, tudo é tão turbulento
E5
Na tatuagem riscada chamada marca de vida
O vestígio da caminhada faz vitalícia a ferida