Tom: F
Introdução: F C Bb F C F C F
F C
Eu não me canso de ver quando começa chover, no meu pedaço de chão,
F C F
É só trovejar primeiro vejo logo meus carneiros já correr pro barracão,
F7 Bb
Tem às vezes alguns dias que ela vem de ventania que até deita o colonião
F C F C F
Após o mormaço ardente que vem dessa tarde quente derramar em profusão,
C
Bem do lado da soqueira escorei as bananeiras que já tão em produção,
F C F
É pra proteger os cachos, as galinhas vão pra baixo do assoalho do galpão,
F7 Bb
A que agora tem pintinhos coloquei bem com jeitinho lá debaixo do fogão,
F C F
Correndo mariazinha pega as roupas que já tinham secado com o calorão,
(intro)
F C
A força da enxurrada descendo cortando a estrada vai derrubando torrão,
F C F
Em meio essa acumulada, tem garrancho e folharada, rodando pro ribeirão,
F7 Bb
A enchente que vem dela chega pular na pinguela mais ela não roda não,
F C F C F
De um lado estaqueada e do outro é amarrada no pé de barbatimão,
C
Não tem nada igual sentir esse cheiro agora vir da terra que foi molhada,
F C F
Depois do aguaceiro saio pra ver o tropel do baio correndo em disparada,
F7 Bb
Os passarinhos cantando, a porcada já fuçando a grama toda encharcada
F C F F7
Quando a chuva no horizonte vai sumindo atrás dos montes numa viagem sagrada!
Bb F C F C F
Quando a chuva no horizonte vai sumindo atrás dos montes numa viagem sagrada!