Tom: G
Introdução:
E7 A7
Ter um quadrado onde o mais certo era uma esfera
F#/A# Bm7 G7 F#m7
Como receber flores, sem nem ser primavera
Bm7 G6 E7/G# A7 A7(9)
E quem me dera fosse flores tudo o que já passei
D7M(9) E/G# Gm6 D7M(9) E/G# G6
O que passou, passou, mas o que às vezes desespera
E7 A7
É o medo de o que ainda não foi não ser mais como era
F#7/A# Bm7 G7 F#m7
Mas a surpresa existe, alegre ou triste, vem à vera
Bm7 G6
E haverá sempre isso que insiste
G#º A7 D7M(9)
Em me esconder o que eu não sei
G6
Nada se tem certeza
E7/G# D/A
(2x) Tudo se modifica
F#7/A# E7/B
Na natureza a norma
C7 A7/C#
Se transforma no que fica...
E7(9) C9/7 Bm7
(2x) ...a surpresa solta no ar,
E7(9) A7 D7M(9)
Fica a surpresa solta
D7M(9) E/G# Gm6 E/G# G6
O inesperado pode estar em qualquer parte
E7 A7
Tanto na vida, na morte, ou numa ida a Marte
F#7/A# Bm7 G7 F#m7
Se quando tens mais sorte, o azar escolhe acompanhar-te
Bm7 G6
O norte é seguir feito a arte,
E7/G# A7 A7(9)
A frente do que ainda não há
D7M(9) E/G# Gm6 D7M(9)
Se o que não há é como se saber o que há a frente
E/G# G6 E7 A7
A arte é inexistente aos olhos cegos do presente
F#/A# Bm7 G7
Como se agora a música acabasse de repente