Tom: C
Introdução:
G
Sou pedaços de nuvens arribadas
Em Am
Sou o vento tangente da campina
G
Sou vapores rompendo a neblina
Em Am
Sou barulho daquelas trovoadas
G
Sou corrente da chuva nas aguadas
C
Sou o vento veloz no pé da serra
Em
Sou segredos que a vida não enterra
Am
Sou a certeza da luta indefinida
Em
Sou um facho de luz que brilha a vida
G
Vejo na natureza a criação
Em Am
De um projeto de vida do Divino
Em
Tenho a paz reservada ao menino
Am
Que conversa com Deus em oração
G
Seu pedido o bom pai não nega não
Em C
O cabrito que é bom assim não berra
Em
Quem é certo com Cristo nunca erra
Am
Segue reto o caminho da sua lida
Em
Sou um facho de luz que brilha a vida
Am Em Am
Sou a paz sufocando a cruel guerra
G
Eu sou pau de porteira do cercado
Em Am
Limitando a divisa da estrada
Em
Sou a sombra o descanso da jornada
Am
Mata burro do chão ali crivado
G
Nesse solo tão cru fui batizado
C
Meu umbigo plantado aqui na terra
Em
E o meu labutar nunca encerra
Am
Pois aqui me pariu mamãe querida
Em
Sou um facho de luz que brilha a vida
Am Em Am
Sou a paz sufocando a cruel guerra
G
Aprendi nas novenas nordestinas
Em Am
Rezar terço um credo e dizer amém
Em
Quem tem fé é um devoto também
Am
Sabendo respeitar estas doutrinas
G
Vejo cruzes fincadas nas colinas
C
E quem crê no oficio não emperra
Em
Não tropeça não mente e não se ferra
Am
E tem a recompensa garantida
G
Sou um facho de luz que brilha a vida
Am Em Am
Sou a paz sufocando a cruel guerra
G
Num bailado de rimas me despeço
Em Am
A todos vou dizendo obrigado
Em
Creio eu que deixei o meu recado
Am
Meu versar é tão curto que nem meço
Em
Um favor meu amigo agora peço
C
Sua fé no bom Deus ninguém enterra
Em
Por aqui nossa luta não encerra
Am
É herança do pai bem recebida
Em
Sou um facho de luz que brilha a vida
Am
Sou a paz sufocando a cruel guerra
GUERRA GUERRA GUERRA