Tom: A
Introdução: E7 A E7 A E7 A
A E7 D E A
Sertão vazio gigante adormecido, coração ferido por golpes fatais.
E7 D A
Ninho sem ave jardim sem flor, começo de dor final de uma Paz.
E7 A
No seu recanto cheio de tristeza, chora a natureza o riacho murmura!
E7 A
Vivo na cidade, sou um pobre coitado longe do roçado colhendo amargura...
A E7 D E A
Os donos do mundo com golpes vibrantes meu sertão gigante fez adormecer.
E7 D A
Velhas tradições caíram pra sempre ficando somente a brisa a gemer.
E7 A
Descendo serra entre verde mato soluça o regato despertando a fonte.
E7 A
Até a lua que era risonha parece tristonha lá no horizonte.
A E7 D E A
Sertão vazio devagar vai morrendo em silêncio sofrendo a destruição.
E7 D A
Igual tecido desfeito em retalho gotas de orvalho sumindo no chão.
E7 A
Lágrimas de sangue derramando eu vejo muitos sertanejos com alma ferida.
E7 A
Meu sertão vazio dorme soluçando acorda chorando nas manhãs sem vida.
A E7 D E A
Aqui bem distante um grande desgosto sentindo no rosto meu pranto cair.
E7 A
As grandes cidades sem agriculura, ninguém segura tua marcha-ré!
E7 A DE A
- Querido sertão, poderosa raiz sem você meu país não aguenta de pé...