Tom: E
Introdução: Em Am D7 G C Em C B7 Em
B7 Em
Quando eu ouço um verso rimado
G Am B7
Na chucra voz de um cantor
Am Em
Sinto-me as vezes emocionado
C B7 Em
Lembrando que sou seu autor
Em B7 Em
Rimando então me proponho
G Am B7
Cantar para ela uma canção
Am Em
E pro violão me transponho
C Am B7
Seu bojo é o meu coração
Am
A vida tem coisas belas
Em
Que infeitam o meu versejar
B7 Em
Com a prenda olhando a janela
Am B7 Em E7
Meu canto ordenha o luar
Am D7 G
Só a rosa explode seu aroma
C D7 G
E o amor é uma doce mentira
B7 Em
Minh'alma boêmia se doma
C Am B7
Simbrando as cordas da líra
Am D7 G
Minhas palavras serenas
C D7 G
Se pintam todas de prata
B7 Em
Bem dizendo as almas gêmeas
C Am B7
Que cantam esta serenata
Em B7 Em
E os dois, cantor e poeta
G Am B7
Vivendo o mesmo universo
Am Em
Cantam as rimas prediletas
C B7 Em
Com afinação do meu verso
B7 Em
Com essa cadência da métrica
G Am B7
Dançam as sílabas mais fortes
Am Em
Jorrando a veia poética
C B7 Em
Com esta harmonia do acorde
Am
Minha prenda olhando a distância
Em
Escuta nossa canção
B7 Em
Se alumbra o pátio da estância
C B7 Em
e um guaipéca uiva no então
Am D7 G
Se encanta chorando a prima
C D7 G
E este violão comovido
B7 Em
Meu canto é o solo da rima
C Am B7
Rimando no seu ouvido
Am D7 G
E ali num brau da janela
C D7 G
Seus olhos dormem nos meus
B7 Em
O cantor canta pra ela
C Am B7
Mas o seresteiro sou eu
Am Em
O cantor canta pra ela
Am B7 Em E7
Mas o seresteiro sou eu
Am Em
O cantor canta pra ela
C B7 Em
Mas o seresteiro sou eu