Tom: F
Introdução: F# C#7 F# C#7
C#7 F#
Meu mate ficou amargo e as tardes mais compridas
C#7 F#
Saudade calçou esporas por se cansar dessa vida
C#7 F#
As noites deitam em silêncio, trazendo luas de outono
C#7 F#
E o rancho adormece quieto no mais completo abandono
C#7 F#
Triste no rancho solito, mateando na tua ausência
C#7 F#
Chega amargar a palavra, judiando minha existência
C#7 F#
No lugar dos nossos sonhos que apontavam um só caminho
C#7 F#
Hoje só restam lembranças pra quem mateia sozinho
C#7 F#
A tarde nubla meus olhos, ofuscando as belas cores
C#7 F#
Tal qual garoa guasqueada que castiga os corredores
C#7 F#
Trazendo os frios do inverno pra um templário coração
C#7 F#
Que adormece amargurado por cansar da solidão
C#7 F#
As horas se passam lentas na preguiça dos ponteiros
C#7 F#
E um galo recita versos, poema de amor campeiro
C#7 F#
Parece cantar teu nome, por conhecer minha dor
C#7 F#
E sabe que o tempo é curto pra quem vive de amor