Tom: E
Introdução: E B7 E
B7 E
Assim começa o surungo mesclando fumaça e poeira
B7 E
Porta do quarto entupida e a mulherada em fileira
B7 E
Branca morena e mulata casada viúva e solteira
B7 E
Loucas pra coçar o garrão num manquejar de vaneira
B7 E
E nisso se ouve um grito indiada vocês me "ouça"
B7 E
Dá uma folguita pros velho e saiam de riba das moça
(Intro)
B7 E
Feito de cinza e cupim no chão batido da sala
B7 E
Piso bom igual aquele granfino nenhum iguala
B7 E
Santuário da tradição da xucra raça baguala
B7 E
Parede de pau-a-pique guincha furada de bala
(Refrão) (Intro)
B7 E
E assim num torcer de queixo se guasqueia um contrapasso
B7 E
Desses de torrar badana numa tarde de mormaço
B7 E
E o chinaredo se gruda igual pepino no baraço
B7 E
Vão empurrando as paletas e retovando os espinhaço
(Refrão) (Intro)
B7 E
E quando o zóio da lua vem me bombear nesse rancho
B7 E
Na cordeona duas falas numa vaneira eu remancho
B7 E
Raiz de cerne pampeano o qual o tronco eu me arrancho
B7 E
No lombo do verso xucro com capricho eu me esgancho
(Refrão) (Intro)
B7 E
A meia noite uma polca pra damas pra um arremate
B7 E
Pra ver quem gosta de quem e o verso faz o combate
B7 E
Depois vão lá pra cozinha pra descansar o alcatre
B7 E
Pra comer feijão e mexido e guerrudo com chá de mate
(Refrão) (Intro)