Tom: F
Introdução: Bm G F#7 Bm Bm G F#7 Em D F#7 Bm
G F#7
Destapo a imagem do pago sempre que estendo uma tropa
Bm
Num corredor aramado destes que cortam rincões
G F#7
A casco marco as razões... que povoam o campo aberto
Em D G F#7 Bm
Quando aparto o que é certo das mentirosas visões
A7 D A7 D/F#
Na riqueza do meu mundo de espora poncho e arreio
G F#7 Bm
Sei o que um pingo de freio pode ou não pode fazer
Em A7 D
Do amor de um bem querer faço munício pra vida
G F#7 Bm
Num mate depois da lida nas cismas do entardecer
(refrão)
G F#7
Da invernada do lagoão até o potreiro "das casa"
Bm
Pouco mais de meia quadra de várzea trevo e coxilha
Bm G F#7
Grama buena de forquilha nativa das sesmarias
Em D F#7 Bm
e um ventito que arrepia o pêlo da minha tordilha (2x)
(solo)
G F#7
Dos laços que vertem braças e abraçam as aspas e mãos
Bm
A firmeza no garrão e a certeza no serviço
G F#7
E talvez seja por isso que a pampa ande estampada
Em D G F#7 Bm
Num retrato de invernada na rudez do meu ofício
A7 D A7 D/F#
Num fundão de fim de mundo boraddo a cova de touro
G F#7 Bm
O trabalho enruga o couro na volta braba do dia
E7 A7 D
O berro da gadaria reponta um resto de inverno
F#7 Bm
No terrunho amor materno da vaca lambendo a cria.