Tom: D
Introdução:
Dm
Meu sonho toreou na estrada muito aguaceiro
A7
Por ter alma de poncho, se fez tropeiro
Gm Dm
Aos olhos brancos da lua rondou ausências de ti
F A7 Dm
Sabendo que o fim da estrada é longe daqui
Dm
Bocal sovado no queixo de um mouro-pampa,
Dm C Bb A7
Empurra um resto de vida que é tropa larga
Gm Dm
As duas cruzes de espinhos, na espora falam por si
F A7 Dm
E sabem que o rancho dela é longe daqui
Gm Dm
Tenho as mãos do tempo, sou irmão de tantos
C7 Dm
Que andaram, sem norte
Gm F
Seguindo tropas de tantos senhores
A7 Dm
E agora changueiam vida nos corredores
F A7 Dm
E agora changueiam vida nos corredores
Gm
Será a saudade o terço dos deserdados?
Dm
Será um corredor o céu de quem se perdeu?
Gm
Terá, no altar do campo, uma cruz cravada
F A7 Dm C Bb
Quem nunca apeiou na estrada e pediu por Deus?
A7 Dm
Quem nunca apeiou na estrada e pediu por Deus?
Gm Dm C7 Dm Bb Dm Em7(b5) A7 Dm)
Meu sonho plantou nos olhos muito aguaceiro,
Dm C Bb A7
Por ter alma tropeira, acendeu luzeiros!
Gm Dm
Aos olhos baios do sol, clareou ausências de ti
F A7 Dm
Buscando razões de ser e estar aqui...
Gm Dm
Tenho as mãos do tempo, sou irmão de tantos
C7 Dm
Que andaram, sem norte
Gm F
Seguindo tropas de tantos senhores
A7 Dm
E agora changueiam vida nos corredores
F A7 Dm
E agora changueiam vida nos corredores
Gm
Será a saudade o terço dos deserdados?
Dm
Será um corredor o céu de quem se perdeu?
Gm
Terá, no altar do campo, uma cruz cravada
F A7 Dm C Bb
Quem nunca apeiou na estrada e pediu por Deus?
A7 Dm
Quem nunca apeiou na estrada e pediu por Deus?