Tom: B
Introdução:
E
Eu não caio do cavalo nem do burro e nem do galho
Ganho dinheiro cantando a viola é meu trabalho
A B7
No lugar onde tem seca eu de sede lá não caio
E B7 E B7 E B7 E
Levanto de madrugada, e bebo pingo de orvalho....Chora viola
B7 E
Viola que não presta, faca que não corta
B7
Se eu perder pouco me importa
E
O cabo da minha enxada era um cabo bacana
B7
Não era de Guatambu era de Cana Caiana
E
Um dia lá na roça me deu sede toda hora
B7
Chupei o cabo da enxada e joguei a enxada fora
A E
Enxada que não presta, faca que não corta
B7 E
Se eu perder pouco me importa
E
A fazenda do meu sogro faz divisa com a minha
B7
Presente de casamento ele me deu, pois eu não tinha
Com este casamento fiquei rico derrepente
E
Casei com sua fazenda e trouxe a moça de presente
A B7
Casamento que não presta, Faca que não corta
B7 E B7 E B7 E
Se eu perder pouco me importa
E
Minha gente dá licença eu quero chegar cantando
B7
Quero chegar com sorriso não quero chegar chorando
A
Eu venho de muito longe do Estado Paraibano
B7 E
Eu gosto da Paraíba, mas sou piracicabaaanooOO
E
O estado de Goiás belezas não tem igual
B7
Onde está nossa Brasília, a capital federal
Fecho com chave de ouro despedindo dos goianos
E B7E
Meu povo pode contar com esse piracicabano
Gavião da minha foice não pega pinto
E B7
A bala do meu revólver não tem açucar
E
No cano da carabina não vai torneira
B7
A porca do parafuso nunca deu cria
E
Na casa do João de Barro não tem goteira
B7
Cachaça não dá rasteira, derruba gente
E
A lingua da fechadura não faz fofoca
B7
Pra fazer este pagode não foi brinquedo
E B7E
Eu me virei do avesso e não sou pipoca
E B7
As flores quando é de manha cedo, com seu perfume no ar, exala
E
A madeira quando está bem seca, deixando no sol bem quente, estala
B7
Dois baianos brigando de facão sai fogo quando o aço, resbala
E
Os namoros de antigamente, se espiava por um buraco na sala