Tom: C
Introdução:
C
Cheira à pólvora, frio de mármore
Am
Vê que agora quantas árvores
G
Condecora nossos raptores
F
Nos arredores tudo já pertence aos roedores
C
É hora que o vermelho colore o folclore
Am
É louco como adianta pouco, mas ore
G
Com sorte talvez piore
F
Não se iluda, pois nada muda
Então só contemple as flores
C
E acende a brasa, esfregue as mãos
Am
Desabotoa o botão da camisa
G
Sinta-se em casa, imagine o verão
F
Ignore a radiação na brisa
C
Sintoniza o estéreo com seu velho jazz
Am
Pra um pesadelo estéril até durou demais
G
Reconheça sério que o mal foi sagaz
F
Como um bom cemitério tudo está em paz
C
Em paz
Am
Em paz
G
Em paz
F
Em paz
C
Tudo está em paz
Am
Em paz
G
Em paz
F
Em paz
C
Tudo está em paz
O peso dos dias nas costas brindamos com féu
F
Num silêncio que
Permite ouvir as nuvem raspar o céu
G
Sem faróis nos faróis
Descendentes de faraós ao léu
F
E a cena triste
Insiste em te dar um papel
C
Em algum lugar
Entre a rua e a minha alma
Am
Estampido e a libido
Trepa entre gritos de calma
G
Bem louco de like e brisa
F
Que a rede social dá o que nós quer
Enquanto rouba o que nós precisa
C
Porque nada é sólido, nada
Beijos cálidos, fadas
Am
Tudo insólito, cara
Sente o hálito, afaga
G
Rosto pálido é foda
Eu quero um bálsamo para
F
Esse tempo sádico, encara
Puta sonho inválido, acorda
C
Ansiedade corrói como ferrugem
O passeio da vertigem
Am
Ver que os monstros que surgem têm origem
Na fuligem do vale
G
Quem diria? A pobreza de espírito aqui
Fez a de grana se tornar um detalhe
F
Dizem os jornais: Calma, rapaz
Espere e verás, tudo está em paz
C
Em paz
Am
Em paz
G
Em paz
F
Em paz
C
Tudo está em paz
Am
Em paz
G
Em paz
F
Em paz
C
Tudo está em paz