Tom: G
Introdução:
G7
Quem não souber o pago santo donde eu venho
C
Tenho prazer de lhes dizer donde é que sou
G7
Sou do garrão deste Brasil, sou missioneiro
C
Capim rasteiro que do nada se criou.
G7
Trago na alma a cantiga do meu pago
C
Rondas de tropa, pastoreio e pó da estrada
G7
Cantar de esporas num trotezito chasqueiro
C
Que o missioneiro não se esquece nem por nada.
G7
Trago a querência na garupa do meu pingo
C
Cantar dos ventos nas cordas do violão
G7
E uma tropilha de esperança extraviada
C
Entropilhadas vem pastar no coração.
G7
Trago o calor do pai de fogo galponeiro
C
Braseiro rubro, por do sol que vai de por
G7
Foi essa templa que me fez enraizado
C
Olhar voltado pro pavilhão tricolor.
G7
Se por acaso se estropiar o meu cavalo
C
Que eu não consiga prosseguir essa jornada
G7
Há de ficar minha cantiga missioneira
C
Junto da poeira que se erguer nalguma estrada.