Tom: G
Introdução: D
G
Eu vou fazer
E7 Am Am7
O que madame Calunga mandou
D7
Eu vou, eu vou, eu vou, eu vou
G Am D D7 G D7
Arriar um arroz doce na praia pro meu senhor
G D7
Bem no pingo das três
G7M E7
Qualquer dia do mês
Am E7
Qualquer praia eu encontro
Am Am7
O meu pai, minha mãe
D7
Namorando na areia
G D7
Com amor e encanto
G D7
Ó, meu pai, minha mãe
G G/F
Quebra minha cadeia
Am C
Olho gordo e quebranto
C7M C#° Bm7
E a quem mais que me rodeia
E7 Am7
Esclarece e clareia
D7 G
Qual que é o meu ponto
D7 G
Atotôbaluaiê
E7 Am
Atotô meu pai babá
C/G# D
Atotôbaluaiê
D7 G
Atotô meu pai babá
D7 G
Esse irmão me protege
D7 G7M E7
Nas tristezas, nos frejes
Am E7
Tribulações da lida
Am Am7
Lambo a pele, a ferida
D D7
Pois minh’alma começa
G D7
Justo ao fim desta vida
G D7
Vai daí que é em vão - (Eô!)
G E7
Ó, meu pai minha mãe - (Eô!)
Am E7
A tortura, o suplício
Am Am7
Se nasci pra sofrer
Am6 D7
Vou inventar o prazer
G D7
Em qualquer sacrifício
G D7
Alegria de rei - (Eô!)
G E7
Brinca ao lado da lei - (Eô!)
Am E7
Não deseja o ilícito
Am Am7
Pois me basta o cajado
Am6 D
Com que toco o meu gado
G D7
Pelos campos elísios
G D7
Sou amigo do bardo - (Eô!)
G
Vento forte sagrado - (Eô!)
Am C
Água e luz das esferas
C7M C#° Bm7
Entretanto, aqui na terra
E7 Am7
Permaneço trancado
D7 G
Entre dentes da fera
D7 G
Atotôbaluaiê
E7 Am
Atotô meu pai babá
Am7 D
Manda o tenente Tanatos
D7
Largar do meu pé
G
e se mancar!
D7
Ô meu pai, ô meu pai
G7M E7
Ô, livrai-me, meu pai
Am Am7
Dessa dura desdita
D D7
Essa escura escrita
G G6
Essa dor de amargar
G7M
Viver refém
E7 Am
De um velho carcereiro
Am7 D
Eu, um gringo brasileiro
D7 G
Preto índio Goitacá
G7M
Viver refém
E7 Am
De um velho carcereiro
Am7 D
Eu, um índio brasileiro
D7 G D7
Gringo preto de Oxalá!
(Verso 1)