Tom: E
Introdução:
G F E7
A poeira dos cascos baixava de manso ganhando a canhada
Am
E o eco morrente da tropa pesada mermava "a lo léu"
G F E7
Como envolto em um véu, um par de aspas claras a Deus levantava
Am
E um franqueiro ponteava, mugindo tristonho, olhando pro céu
A7 Dm
O capataz pensa em seis dias de marcha e mais cinco rondas
B7 E7
E bombeia horizontes pra ver pela barra que a chuva não vem
A7 Dm Am
Com os anos que tem, encordoa a tropa que estende e se alonga
E7 Am
Pra rede do areal, o passo do rio, até embarcar no trem
G F E7
Se finava um maio que já fora mês de tão grandes tropas
Am
Campeiros regressam em capas e ponchos depois de dez dias
G F E7
Como estátuas de cerne, quebrados de aba, e batidos de copas
Am
Lhes cortejam a volta, coruja na trama e a estrada vazia
A7 Dm
Se foram sumindo os de última tropa, na volta da estrada
B7 E7
E o ventito sureño assobiava cantiga chamando a invernia
A7 Dm Am
Vai com mãos macias brincando com a areia de apagar pegadas
E7 A E7 A
Das tropas, mais nada, que marcas de fogo pelas sesmarias/
A Bm Bm/A# Bm/A Bm/G# Bm
(E virá primavera e o pasto rebrota esquecido do fogo
E7 A
Já pro ano nas safras não cruzarão xucros pelo corredor
Am G F E7
Sobra aos homens do basto e do meio capão debaixo dos pelegos
Dm C E7 A
Culatrear seus recuerdos com as cercas na estrada gritando em fiador)