Tom: G
Introdução: Em B7 Em B7 Em
Em B7
Setenta e pico era o ano
Em
Ia o verão na "Coronilha"
Lidando bois e tropilha
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Nas ressolanas mais quentes
Em
Latiram cuscos na frente
Era o Jacinto a cavalo
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De tiro ao mesmo embalo
Em
Um lindo baio orelhano
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Cambiado c'um paysano
G Em
E batizado "Regalo"
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Assim se achegou na estância
Em
Criollo com todo viço
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Porte bueno pro serviço
Bem garboso e de entono
Em
"Mas este aqui já tem dono"
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- Disse o Jacinto na lata -
Em
Pois cansei da vida ingrata
De pegar ainda potros
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E fazer pingos pros outros
Em B7 GEm
Por umas miseras platas
B7
Foi assim que o mulato
Em
Partindo deste princípio
C B7
E conhecedor do ofício
Em
Manheiro de todos atalhos
G
Deu início nos trabalhos
B7 Em
Sem medo com calma e jeito
B7
Impôs tranqüilo o respeito,
Em
Num sol de manhã enfrenou
B7
De resto no tempo forjou
Am G B7 Em B7
Um "cavallazo" a preceito
Em
De dar gosto pro serviço
B7 Am G B7 Em
Na mangueira ou campo afora
Sem cutucar na espora
B7
Pechava um boi se preciso
Em B7
Orelhas alertas de aviso
Em
Manso e doce de freio
Em D C B7
Nas lidas do pastoreio
Em
Ao encurtar o espaço
Em C B7
Pro campeiro atirar o laço
Em B7 Am G B7Em
Num aparte ou num rodeio.
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Tropeando por corredores
A
Levando a vida num upa,
E
Muita china na garupa
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Em fins de bailes e andanças
A
Sempre pronto e das confianças
E
Atento a qualquer perigo
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E por isso mesmo lhes digo
A
Que muito mais que um cavalo
E
Jacinto fez de "Regalo"
B7 E(Em)
Mais que um parceiro um amigo.
Em B7 Am G B7Em