Tom: A
Introdução:
Am Bm7
o ponto branco quase no pulso do braço quebrado
Fm7M E
a mancha negra nas costas que só o espelho mostra
Am Bm7
as lágrimas estão sazonadas sob ambos os olhos vermelhos
Fm7M E
o suor frio escorre mesmo nestas noites tão quentes
Am Bm7
a brisa leve não desanuvia, também não atordoa
Fm7M E
os pés descalços que querem chão, mesmo que doa
Am Bm7
leva as mãos crispadas para os céus, como numa loa
Fm7M E
tudo fica cada vez mais leve, ele sente, e nada voa
A D4
que morra aquilo que não tem cura
Dm
não há nada demais aqui 2x
E4
que morra aquilo que não tem cura
Am Bm7
o tempo em branco descreve a trajetória da vida dura
Fm7M E
a página escura da breve vida deve à vida alguma ternura
Am Bm7
a parca esperança, a mais remota lembrança, o sol
Fm7M E
ele quase dormindo o bom pesadelo - Camus, olhos e sol
Am Bm7
ninguém poderia sustentar o lastro do que sentia, então
Fm7M E
seus pés e suas mãos inverteram suas bases de sustentação
Am Bm7
por fim pensou que sendo leve poderia voar mais alto
Fm7M E
que, sendo tão leve ousaria o definitivo salto
(Refrão 4x)
A D4
que morra aquilo que não tem cura
Dm
não há nada demais aqui
E4
que morra aquilo que não tem cura