Tom: D
Introdução: D7 G
G
Sempre que a noite se deita, nas planuras do meu pago
D7
Um ânsia estradeira brota na espumado amargo
Troco a cuia pelas garras, no pingo faço um aparo
C D7
Saio a buscar as bailantas, pra gastar com essas percantas
G
Essas patacas que trago
Eu sou filho de perdiz, perdido pelas toceiras
D7
Me basta pra ser feliz uma china dançadeira
Cheirando a mangericão, com feitiço nas cadeiras
C D7
Pode ser de contrabando dessas que vivem bailando
G
Pelos galpões da fronteira
D7 G
/Quero um tranco de vanera, Quero um tranco de vanera
C D7 G
Pra beliscar essa china no meio da povoadeira
D7 G
Quero um tranco de vanera,quero um tranco de vanera
C D7 G
Num baile de chão batido de pura cepa campeira/
G
Quero um tranco de vanera que da sala não me mexo
D7
Pois ando mais retoçado do que gato de bolicho
Se a chinoca der entrada na contradança me espicho
C D7
Nas asas da madrugada sinto minh`alma embalada
G
Nos braços deste cambicho
Dê-lhe fole seu gaiteiro porque eu tô de bota nova
D7
E é feita de couro cru, tenho que dar uma sova
Se essa changa não se achica, levo na base da trova
C D7
Sou pior que sola de mango, só vou deixar de fandango
G
Se tiver com pé na cova.